Depois de estudar na Academia de
Belas-Artes de Bruxelas (1916-1918), Magritte tornou-se desenhista em uma
fábrica de papel de paredes e fez ilustrações para propaganda.
Em 1922, viu uma reprodução do quadro A canção do amor (1914), do pintor italiano Giorgio de
Chirico, que reunia elementos estranhos (entre eles, uma escultura clássica e
uma luva de borracha) em um ambiente de sonho. Esse quadro teve grande
influência na formação do estilo de Magritte.
Nos anos seguintes, participou ativamente do
movimento surrealista belga. Com o apoio de uma galeria de arte de Bruxelas, em
1926 passou a viver da pintura.
Sua primeira exposição individual aconteceu em 1927, mas não foi bem recebida
pelos críticos de arte da época.
No mesmo ano, Magritte e sua mulher se
mudaram para um subúrbio de Paris. Ali, o pintor fez amizade com muitos
surrealistas parisienses, como os poetas André Breton e Paul Éluard, e
familiarizou-se com as colagens do artista Max Ernst.
Em 1930 voltou para Bruxelas, onde permaneceu
até o fim da vida.
Magritte é considerado um dos principais artistas plásticos do Surrealismo. É conhecido
pelas obras provocadoras, espirituosas e que desafiam as percepções dos
observadores, pois não estão condicionadas à realidade.
Ele retratava
objetos em contextos inesperados, pintava imagens bem-humoradas e divertidas,
utilizava arranjos bizarros e jogos de duplicações
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