Estilo Artístico (principais características):
- Valorização no uso das cores;
- Inovação no uso da perspectiva;
- Variação entre sombra e luz;
- Composições fora do comum;
- Simplicidade de motivos;
- Uso de formas geométricas (principalmente na fase cubista).
Principais obras
- Retrato de Louis-Auguste Cézanne, o pai do artista (1866)
- Paul Alexis lendo Émile Zola (1870)
- A alameda de Jos de Bouffan (1871)
- A casa do enforcado (1873)
- Camille Pissarro (1874)
- Autorretrato com um chapéu de palha (1875)
- O degelo em Fontainebleau (1879)
- A banhista (1885)
- As margens de Marne (1888)
- Os jogadores de Cartas (1895)
- Banhistas (1892)
- Les Grands Baigneuses (1894 - 1905)
- Mulher com cafeteira (1894)
- Maças e laranjas (1895 - 1900)
- Uma velha com um rosário (1895 - 1896)
- Monte Saint-Victoire (1898)
De 1874 a 1877 Cézanne participou das exposições impressionistas, mas sua real ambição era ser aceito no famoso Salão anual, em que a crítica especializada reunia aqueles que ela considerava como os principais artistas. Cézanne, contudo, era sistematicamente rejeitado.
Diante da hostilidade do público, da crítica e mesmo de alguns de seus colegas impressionistas, Cézanne volta a Aix, indo raramente a Paris. Em 1886, rompe com Zola, por sentir-se retratado no romance "A obra", no personagem de um pintor fracassado.
Cézanne passa a preferir o isolamento, pintando em lugares como Medan, La Roche Guyon e Gardanne, onde sua obra atinge a maturidade, ao incorporar a experiência impressionista à conclusão de que a pintura é produto de uma reconstrução da natureza feita através de um raciocínio lógico.
Depois que os pais morrem, instala-se, em 1898, numa pequena casa de Aix, onde vive solitário com uma velha governanta. Sua arte atinge o auge da depuração nas paisagens de, por exemplo, "O grande pinheiro", que pode ser admirada na coleção permanente do Museu de Arte de São Paulo - MASP.
Dedica-se, então, a reconstruir a arte dos grandes classicistas, modulando a cor em curtas pinceladas para dar a impressão do volume. Cézanne seria reconhecido pela crítica, por seus contemporâneos e pela posteridade por sua capacidade de executar uma arte que é, antes de tudo, "coisa mental", fundada em valores despidos de ornamentalismos, ao mesmo tempo que expressa o desenho e a construção rigorosa. Ele é o verdadeiro fundador da arte moderna.
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