O chamado Manifesto
Antropofágico, que deu origem ao movimento, foi publicado por Oswald de Andrade
em 1º de maio de 1928. O termo antropofágico denota da corrente que tinha como
meta ruminar, assimilar, deglutir e transfigurar a cultura, principalmente a
europeia, conferindo o caráter nacional.
O desenho do movimento se inicia
na Europa, onde Oswald de Andrade assiste o Manifesto Futurista, do italiano
Felippo Tomaso Marinetti. O autor brasileiro, que vivia constantemente na
Europa, estava em Paris quando Marinetti anuncia o compromisso da literatura
com a nova civilização técnica e combate o academismo.
Além da literatura, as
ideias influenciaram também as artes plásticas, principalmente a pintora Anita Malfatti (1889 - 1964), e o escultor, Vitor Brecheret (1894 - 1955).
Estavam prontos os ingredientes para a Semana de Arte Moderna, que ocorreu em
1922. A Semana mudou a identidade cultural brasileira e influenciou a arte
continuamente.
A proposta do movimento era a de
assimilar outras culturas, mas não copiar. A marca símbolo do Movimento
Antropofágico é o quadro "Abaporu" de Tarsila do Amaral, que foi dado
de presente ao marido, Oswald de Andrade. Assim, o autor manifesta a tendência
das artes de estruturar uma cultura de caráter nacional e abrangendo todas as
culturas
Obra Abaporu
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