Em meados do século XIX, as artes plásticas (escultura e pintura)
já seguiam tendências que desafiavam as técnicas artísticas até então
praticadas. O Impressionismo foi
uma das tendências artísticas que procuravam capturar efeitos até então não
buscados, como a tentativa de transmissão da impressão de velocidade ou, ainda,
a impressão da passagem do tempo. Essas técnicas influenciaram enormemente as
tendências modernas. No caso específico da escultura, o impressionista francês Auguste Rodin foi
um dos principais modelos que escultures modernistas seguiram.
As tendências da escultura moderna, além de serem herdeiras do
impressionismo, acompanharam as propostas das vanguardas artísticas do início
do século XX, sobretudo o cubismo, o dadaísmo, o primitivismo e,
a posteriori, o abstracionismo.
O construtivismo (que
não se restringia apenas às artes) permeou as técnicas utilizadas em todas
essas tendências, haja vista que, ao contrário das técnicas anteriores de
esculpir, a técnica construtivista não se ateve aos materiais tradicionais,
como madeira, mármore, bronze etc., mas passou a construir as formas
esculturais com papel, plástico, peças de utensílios domésticos inutilizados,
entre outras coisas.
Segundo
o historiador da arte Stephen Farthing, em sua obra Tudo
sobre Arte
Não há uma característica
única que defina a escultura modernista: na verdade, ela é um ponto de inflexão
na busca dos escultores por descobrir o que era a sua arte, começando pelo
reexame das noções de representação, espaço, forma, volume e massa, seguindo-se
a escolha dos materiais, até chegar aos métodos construtivos.
0 comentários:
Postar um comentário