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Vários suicídios em fábrica que produz Iphone na China

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A fabricante Foxconn está a pedir aos operários em Shenzhen, no sul da China, que assinem documentos a prometer que não vão suicidar-se e a aceitar a sua institucionalização se revelarem um "estado mental ou físico anormal".

A onda de suicídios nas fábricas da Foxconn, que já se revelou fatal para dez operários desde Janeiro, levou a empresa a solicitar aos trabalhadores a assinatura de documentos em que prometem que não se vão suicidar e aceitam a sua institucionalização quando revelarem um "estado mental ou físico anormal que coloque em risco a sua protecção ou a de outros".

"Prometo nunca me magoar nem magoar outros de uma forma extrema", diz o documento apresentado aos operários, de acordo com o canal de televisão por cabo de Taiwan CTI, que relata ainda que a Foxconn colocou redes de segurança em redor dos edifícios da unidade fabril para dissuadir os operários suicidas.

As autoridades de Shenzhen, na província de Guangdong, designaram uma equipa de polícias e médicos para investigar as tentativas de suicídio e a sua ligação com as regras internas da Foxconn, estilo de gestão e cultura empresarial.

A onda de suicídios gerou suspeitas de maus-tratos a milhares de operários na China, especialmente aos que trabalham na Foxconn, acusada de submeter os trabalhadores a jornadas longas, salários baixos e elevada pressão psicológica.

A situação levou a empresa a realçar por várias vezes que oferece refeições, dormida e chuveiros aos operários e que construiu piscinas e salas de leitura para o usufruto dos mesmos.

“Trabalho como uma máquina"

"O ambiente no local de trabalho é de tanta pressão e deprimente que não somos autorizados a falar com os nossos colegas nas 12 horas de trabalho sob pena de sermos punidos pelos nossos supervisores, só temos 30 minutos para almoçar e não podemos demorar mais do que 10 minutos na casa de banho", contou um operário de 21 anos ao jornal South China Morning Post, de Hong Kong.

"Sinto que tenho uma vida vazia e que trabalho como uma máquina", lamentou o operário que diz auferir cerca de 200 euros mensais, ou seja, o equivalente ao preço (em dólares americanos) do iPhone com 32GB produzido pela Foxconn.


Fonte: http://www.jn.pt/mundo/interior/varios-suicidios-na-fabrica-que-faz-o-iphone-na-china-1578926.html

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