Outros autores têm procurado tanto esclarecer quanto ampliar o estudo de Poggioli. O crítico literário Peter Bürger escreveu Teoria do Avant-Garde (1974) olhando para a adesão do Establishment às obras de arte socialmente críticas e sugere que, em cumplicidade com ocapitalismo, "a arte como instituição neutraliza o conteúdo político do trabalho individual".
O ensaio de Bürger também influenciou o trabalho de historiadores da arte contemporânea americana como o alemão Benjamin H.D. Buchloh (nascido em 1941), enquanto os críticos mais antigos, como Bürger, continuam a ver o neo-avant-garde do pós-guerra como uma reciclagem vazia de formas e as estratégias das duas primeiras décadas do século XX. Outros, como Clement Greenberg (1909-1994), viram de forma mais positiva, como uma nova articulação das condições específicas da produção cultural no período do pós-guerra. Buchloh, na coletânea de ensaios O neo-avantgarde e a Indústria Cultural, (2000) argumenta criticamente uma abordagem dialética para essas posições. A crítica posterior teorizou as limitações dessas abordagens, observando suas áreas circunscritas de análise, incluindo o eurocentrismo, machismo e definições específicas de gênero.
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