Trabalho
infantil é toda forma de trabalho exercido por crianças e adolescentes, abaixo
da idade mínima legal permitida para o trabalho, conforme a legislação de cada
país. O trabalho infantil, em geral, é proibido por lei. Especificamente, as
formas mais nocivas ou cruéis de trabalho infantil não apenas são proibidas,
mas também constituem crime.
A exploração
do trabalho infantil é comum em países subdesenvolvidos, e países emergentes
como no Brasil, onde nas regiões mais pobres este trabalho é bastante comum. Na
maioria das vezes isto ocorre devido à necessidade de ajudar financeiramente a
família. Muitas destas famílias são geralmente de pessoas pobres que possuem
muitos filhos. Apesar de existir legislações que proíbam oficialmente este tipo
de trabalho, é comum nas grandes cidades brasileiras a presença de menores em
cruzamentos de vias de grande tráfego, vendendo bens de pequeno valor
monetário.
O trabalho infantil no Brasil
ainda é um grande problema social. Milhares de crianças ainda deixam de ir à
escola e ter seus direitos preservados, e trabalham desde a mais tenra idade na
lavoura, campo, fábrica ou casas de família, em regime de exploração, quase de
escravidão, já que muitos deles não chegam a receber remuneração alguma. Hoje
em dia, em torno de 4,8 milhões de crianças de adolescentes entre 5 e 17 anos
estão trabalhando no Brasil, segundo PNAD 2007. Desse total, 1,2 milhão estão
na faixa entre 5 e 13 anos.
Apesar de no Brasil, o trabalho
infantil ser considerado ilegal para crianças e adolescentes entre 5 e 13 anos,
a realidade continua sendo outra. Para adolescentes entre 14 e 15 anos, o
trabalho é legal desde que na condição de aprendiz.
O Peti (Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil) vem trabalhando
arduamente para erradicar o trabalho infantil. Infelizmente mesmo com todo o
seu empenho, a previsão é de poder atender com seus projetos, cerca de 1,1
milhão de crianças e adolescentes trabalhadores, segundo acompanhamento do
Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos). Do total de crianças e adolescentes atendidos, 3,7
milhões estarão de fora.
Ao abandonarem a escola, ou
terem que dividir o tempo entre a escola e o
trabalho, o rendimento escolar dessas crianças é muito ruim, e serão
sérias candidatas ao abandono escolar e consequentemente ao despreparo para o
mercado de trabalho, tendo que aceitar subempregos e assim continuarem
alimentando o ciclo de pobreza no Brasil.
Fonte: guiainfantil.com
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