POSTS DA 2ª ETAPA:
Eu vou arranhar a cara do Batman. Bom dia.

Vik Muniz




O artista brasileiro e radicado em Nova York, Vik Muniz, não pode ser esquecido na cena contemporânea quando o tema é “semântica dos materiais” nas obras de arte.
Reconhecido por usar materiais inusitados, Vik já produziu trabalhos fotográficos a partir de composições com geléia, chocolate líquido, ketchup, açúcar, diamantes, macarronada, feijão, pasta de amendoim e materiais descartados pelo homem.
A escolha dessas matérias-primas nos parece com frequência, não apenas ser uma ação meramente lúdica que visa questionar a “nobreza” das obras de arte, mas principalmente, fazer com que a própria natureza do objeto exprima uma significação para além da imagem.
Pensar na escolha de materiais anteriormente “renegados” faz parte das propostas difundidas pela arte contemporânea, mas essa escolha, antes de buscar uma inovação, deve atender aos objetivos conceituais e estéticos da obra.
Em sua série Sugar Children, 1996 (Crianças de Açúcar) Vik organiza composições visuais de crianças (filhas de trabalhadores de uma plantação de açúcar em St. Kitts) que fotografou, utilizando para tanto, papel preto e vários tipos diferentes de açúcar.


Sua proposta nos incita a problematizar dois aspectos no tocante ao “AÇÚCAR” presente metafórica e concretamente na série. Podemos pensar na “doçura” das crianças e da infância, e principalmente em como o material açúcar, molda suas vidas e seus cotidianos, nem sempre tão doces assim…
Fonte:http://dacc.univasf.edu.br

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