Paul Cézanne foi um pintor pós-impressionista francês, cujo trabalho forneceu as bases da transição das concepções
do fazer artístico do século XIX para
a arte radicalmente inovadora do século XX. Cézanne pode ser considerado como a ponte entre
o impressionismo do
final do século XIX e o cubismo do início do século XX. A frase atribuída a Matisse e a Picasso, de que Cézanne "é o pai de todos nós", deve ser levada em conta.
Após uma
fase inicial dedicada aos temas dramáticos e grandiloquentes próprios da escola romântica, Paul Cézanne criou um estilo próprio,
influenciado por Delacroix. Introduziu nas suas obras distorções formais e
alterações de perspectiva em
benefício da composição ou para ressaltar o volume e peso dos objetos. Concebeu
a cor de
um modo sem precedentes, definindo diferentes volumes que foram essenciais para
suas composições únicas.
Cézanne não
se subordinava às leis da perspectiva e sim, as modificava. A sua concepção da
composição era arquitetônica; segundo as suas próprias palavras, o seu próprio
estilo consistia em ver a natureza segundo as suas formas fundamentais: a esfera, o cilindro e o cone.
Cézanne
cultivava sobretudo a paisagem e a representação de naturezas mortas, mas também pintou figuras humanas em grupo e
retratos. Antes de começar as suas paisagens
estudava-as e analisava os seus valores plásticos, reduzindo-as depois a
diferentes volumes e planos que traçava à base de pinceladas paralelas.
Nas suas
numerosas naturezas mortas, tipicamente compostas por maçãs, levava a cabo uma
exploração formal exaustiva que é a terra fecunda de onde surgirá o cubismo poucos anos mais tarde.
Fonte: wikipedia
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