O Modernismo Brasileiro foi dividido em três fases.
1ª fase (de 1922 a 1930)
Em seu início, os Modernistas eram contra tudo o que estava
instituído. A Semana de Arte Moderna sintetizou bem esse caráter da 1ª fase, apresentando
polêmica, originalidade e deboche. Segundo Mário de Andrade, os modernistas não
sabiam definir o que queriam, mas sabiam o que não queriam. E o que eles não
queriam? Continuar com o modelo do tradicionalismo cultural, que vinha
vigorando no Brasil nas escolas literárias que antecederam o Modernismo. Eles
queriam romper com os paradigmas (modelos) impostos.
Nessa fase, os temas nacionais eram frequentes e a vida em seu
cotidiano extremamente valorizada. Além disso, a Literatura fugia da linguagem
culta, aproximando-se da linguagem popular.
Principais representantes: Oswald de Andrade, Mário de Andrade,
Alcântara Machado, Graça Aranha.
2ª fase (1930)
Nessa fase, a literatura veio mais amadurecida, sem os excessos
que marcaram a Semana de Arte Moderna. A arte era engajada e buscava refletir a
realidade brasileira. A linguagem manteve-se próxima da popular e as obras
apresentaram-se em prosa e poesia. Esta privilegia o sentimento humano,
enquanto aquela, a crítica social.
Principais representantes: Os principais nomes da prosa são:
Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos,
José Lins do Rego e Érico Verissimo. Na poesia: Cecília Meireles, Vinicius de
Moraes, Jorge de Lima, Murilo Mendes.
3ª fase (1945)
A terceira fase do Modernismo foi marcada pela liberdade. Os
artistas dessa época não queriam estar obrigados a nada. Abandonaram os ideais
da Semana de Arte Moderna, portanto, não se obrigavam a aproximar sua obra da
realidade brasileira, nem queriam ser obrigados a aproximar a linguagem com a
popular. Nessa fase, seus representantes buscavam refletir a psicologia
humana.
Principais representantes: Clarice Lispector, Guimarães Rosa,
João Cabral de Melo Neto, Vinicius de Moraes.

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